Tecnologia e nossa saúde mental
- Newton Guimaraes
- 27 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de mai. de 2023
A tecnologia tem transformado a forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas ao nosso redor. Desde a popularização dos smartphones e das redes sociais, é possível se manter conectado em tempo integral e ter acesso a uma infinidade de informações e entretenimento.

No entanto, essa hiperconexão também traz consigo alguns riscos para o bem-estar mental e as relações sociais. O uso excessivo da tecnologia pode levar a problemas como ansiedade, depressão, isolamento social e dificuldades de comunicação.
Por exemplo, o uso excessivo das redes sociais pode levar a um aumento da comparação social e da pressão por uma vida perfeita e feliz, o que pode levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Além disso, a tecnologia pode afetar negativamente a qualidade do sono, já que a luz emitida pelos dispositivos eletrônicos afeta a produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono.
Por outro lado, a tecnologia também pode ser usada de forma positiva para melhorar as relações sociais e o bem-estar mental. Através de aplicativos de meditação, por exemplo, é possível aprender técnicas de relaxamento e redução do estresse. Além disso, a tecnologia pode ser usada para manter contato com amigos e familiares que estão distantes e para buscar apoio em momentos de dificuldade.

Para aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer o bem-estar mental e as relações sociais, é importante estabelecer limites saudáveis para o uso de dispositivos eletrônicos e redes sociais. É importante também buscar ajuda profissional se sentir que o uso da tecnologia está afetando negativamente a sua vida.
Bibliografia:
- Rosen, L. D., Carrier, L. M., & Cheever, N. A. (2013). Facebook and texting made me do it: Media-induced task-switching while studying. Computers in Human Behavior, 29(3), 948-958.
- Twenge, J. M., Joiner, T. E., Rogers, M. L., & Martin, G. N. (2018). Increases in depressive symptoms, suicide-related outcomes, and suicide rates among US adolescents after 2010 and links to increased new media screen time. Clinical Psychological Science, 6(1), 3-17.
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